Representação realista de gráficos financeiros lado a lado com cédulas e moedas, simbolizando CDB e Tesouro Direto

Se você busca investimentos com alto volume de pesquisas e grande interesse do público, este é o duelo campeão: CDB vs. Tesouro Direto. Em 2025, com juros ainda relevantes e um investidor cada vez mais atento à segurança, comparar esses dois produtos é praticamente obrigatório para quem deseja rentabilidade sem abrir mão de liquidez e proteção.

O que são (e por que tanta busca)?

CDB (Certificado de Depósito Bancário)

Título privado emitido por bancos para captar recursos. Em troca, você recebe juros atrelados ao CDI, prefixados ou ligados à inflação.

Destaques: pode pagar mais que o Tesouro em alguns prazos; tem garantia do FGC até R$ 250 mil por CPF e por instituição (limite global de R$ 1 milhão a cada 4 anos).

Tesouro Direto

Títulos públicos emitidos pelo Governo Federal negociados na plataforma do Tesouro.

Destaques: liquidez diária oficial, variedade de indexadores (Selic, prefixado, IPCA+), risco soberano e transparência.

Como comparar de forma inteligente

1) Indexador e cenário

  • Pós-fixados
  • CDB de 100% do CDI ≈ acompanha os juros do mercado.
  • Tesouro Selic ≈ acompanha a Selic.
  • Em cenários de juros altos/estáveis, ambos performam bem; em queda de juros, o pós-fixado perde tração frente a prefixados/ IPCA+.
  • Prefixados
  • CDB prefixado vs. Tesouro Prefixado: ganham se os juros caírem mais do que o mercado espera.
  • Inflação (IPCA+)
  • CDB IPCA+ vs. Tesouro IPCA+: protegem o poder de compra. Úteis em inflação resistente.

2) Tributação

  • Ambos seguem IR regressivo (sobre os juros):
  • Até 6 meses: 22,5%
  • 6 a 12 meses: 20%
  • 12 a 24 meses: 17,5%
  • Acima de 24 meses: 15%
  • IOF apenas se resgatar em até 30 dias.
  • LCI/LCA (alternativa isenta): podem vencer no comparativo líquido, mas costumam exigir prazos maiores.

3) Liquidez

  • Tesouro Selic: liquidez diária com recompra oficial.
  • CDB com liquidez diária existe, mas pode pagar menos. CDBs que pagam mais normalmente não têm liquidez no meio do caminho (ou têm janela específica).

4) Risco e proteção

  • Tesouro: risco soberano do Brasil.
  • CDB: risco do banco emissor, mitigado pelo FGC (observe limites).
  • Diversifique emissores para otimizar a proteção do FGC.

5) Marcação a mercado

  • Tesouro Prefixado e IPCA+ e CDBs marcados a mercado podem oscilar antes do vencimento.
  • Precisa do dinheiro no curto prazo? Prefira Tesouro Selic ou CDB pós-fixado com liquidez.

Exemplos práticos (para decidir sem achismo)

Meta: reserva de oportunidade para 12–18 meses, com chance de queda de juros.
  • Perfil cauteloso: Tesouro Selic (pós) para estabilidade + uma fatia em Tesouro Prefixado de médio prazo para capturar eventual queda de juros.
  • Perfil moderado: CDB pós de banco sólido pagando ≥100% do CDI para caixa + CDB/IPCA+ ou Tesouro IPCA+ curto (2027–2029) para travar juro real.
  • Perfil focado em proteção contra inflação: Tesouro IPCA+ com vencimentos escalonados (ladder) + LCA/LCI isentas para melhorar o líquido.

Checklist rápido antes de investir

  • Horizonte: quando você realmente vai precisar do dinheiro?
  • Liquidez: aceita oscilações/no resgate antecipado?
  • Tributos: calcule o líquido (não só a taxa bruta).
  • Emissor: no CDB, avalie rating, tamanho e história do banco; respeite limites do FGC.
  • Custos: corretagem e taxas (Tesouro não cobra taxa do Tesouro; algumas corretoras zeraram a taxa de custódia para certos títulos).
  • Diversificação: combine pós + prefixado + IPCA+ em diferentes prazos.

Quando o CDB tende a ganhar do Tesouro

  • Emissores médios oferecendo CDI de 105%–115% (ou mais) em prazos de 2–4 anos.
  • Estratégias que usam isentas (LCI/LCA) para melhorar o retorno líquido em horizontes maiores.
  • Quando você pode carregar até o vencimento e não precisa de liquidez diária.

Quando o Tesouro tende a ganhar do CDB

  • Liquidez diária confiável (Tesouro Selic) para reserva e caixa tático.
  • Transparência e variedade (Selic, Prefixado, IPCA+) com prazos bem distribuídos.
  • Cenários de forte queda de juros: o Tesouro Prefixado/IPCA+ pode entregar ganhos relevantes (se mantido até o vencimento, elimina a volatilidade interim).

Estratégia de 3 camadas (prática e simples)

  1. Camada 1 – Liquidez: 3–6 meses de gastos em Tesouro Selic ou CDB pós com liquidez diária.
  2. Camada 2 – Tática (12–36 meses): misture CDBs pós e prefixados de bons emissores (respeitando FGC) + Tesouro Prefixado curto.
  3. Camada 3 – Real (36–96 meses): Tesouro IPCA+ (vencimentos escalonados) para blindar poder de compra.

Conclusão

Para um tema com alto poder de pesquisa, CDB vs. Tesouro Direto entrega o que o público quer: clareza, números e segurança. Em 2025, a melhor escolha não é única — ela nasce do seu prazo, da necessidade de liquidez e da disciplina de comparar retorno líquido vs. risco. Monte sua carteira por camadas, respeite o FGC, use o Tesouro como base e deixe os CDBs (e LCIs/LCAs) elevarem o retorno quando o prazo permitir.

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