Calculadora sobre mesa com notas e documentos financeiros organizados

Investir no Tesouro Direto é simples — entender todas as taxas é o passo que separa o investidor comum de quem maximiza o retorno líquido. Neste guia direto, você aprende como funcionam taxa de custódia da B3, taxas da corretora, Imposto de Renda (IR) e IOF, com regras atuais e práticas para reduzir custos sem perder segurança. Tesouro Direto

O que você paga no Tesouro Direto (visão geral)

duas cobranças de serviço possíveis:

  1. Taxa da instituição financeira (corretora/banco) — pode ser zero ou variar conforme a casa.
  2. Taxa de custódia da B30,20% ao ano sobre o valor em títulos, provisionada diariamente desde a liquidação (D+1). Tesouro Direto+1
Dica rápida: confirme na sua corretora se há taxa de intermediação no Tesouro Direto; muitas zeraram essa cobrança.

Taxa de custódia B3 (0,20% a.a.) sem mistério

  • Como funciona: a B3 calcula pro rata sobre o saldo de Tesouro Selic, Prefixado e IPCA+. A taxa é provisionada diariamente e abatida quando ocorre um evento: venda antecipada, pagamento de juros semestrais ou vencimento. Tesouro Direto
  • Calendário de cobrança: a cobrança semestral padronizada deixou de ocorrer como prevista para 2 de janeiro de 2025, conforme comunicação do ecossistema B3. Isso reforça o modelo pro rata e a dedução em eventos. Bora Investir

Como pagar menos na prática

  • Evite giros frequentes (cada venda antecipada antecipa a cobrança proporcional).
  • Prefira manter até o vencimento quando o objetivo permitir.
  • Concentre os aportes em menos títulos (sem perder a diversificação de prazos) para reduzir eventos de venda.

Taxas da corretora: quando existem

O Tesouro Direto prevê que pode haver uma taxa da instituição financeira, além da custódia da B3. Na prática, várias corretoras cobram R$ 0,00 para Tesouro. Confira sua tabela de custos e formalize sua escolha numa política de investimentos. Tesouro Direto

Impostos: IR e IOF (o que muda seu retorno líquido)

Imposto de Renda (IR) — regra atual

Hoje, o Tesouro Direto segue a tabela regressiva da renda fixa (sobre os rendimentos):

  • Até 180 dias: 22,5%
  • 181 a 360 dias: 20%
  • 361 a 720 dias: 17,5%
  • Acima de 720 dias: 15%
  • O IR é retido na fonte no resgate/venda, pagamento de cupom ou vencimento. InfoMoney
Atenção às mudanças em discussão: há proposta (MP 1.303/2025) para alíquota única de 17,5% a partir de 2026; ainda não é regra vigente. Acompanhe a tramitação antes de decidir por prazos. InfoMoney+1

IOF — só impacta resgates em até 30 dias

O IOF incide apenas se você resgatar em menos de 30 dias; a alíquota é regressiva (começa alta e zera no 30º dia). A partir de 30 dias, é 0%. Portanto, para reserva de emergência, não resgatar antes de 30 dias preserva seu rendimento. Minhas Economias+1

Exemplos rápidos (ilustrativos)

  • Tesouro Selic para caixa de curto prazo: se evitar resgate em <30 dias, sem IOF; no resgate acima de 720 dias, IR de 15% sobre o ganho. Custódia de 0,20% a.a. corre por fora. Tesouro Direto+1
  • Tesouro IPCA+ para metas longas: manter até o vencimento minimiza vendas antecipadas (que antecipam a custódia) e garante a taxa contratada, sujeita apenas aos impostos no fim. Tesouro Direto

Checklist para reduzir custos no Tesouro Direto

  • Escolha corretora sem taxa para Tesouro Direto. Tesouro Direto
  • Evite resgates <30 dias (IOF). Minhas Economias
  • Segure até o vencimento quando possível (melhor para custódia e disciplina). Tesouro Direto
  • Planeje prazos: títulos casados com metas evitam “giros” e cobranças antecipadas.
  • Acompanhe regras tributárias (MP 1.303/2025 ainda em discussão). InfoMoney

Conclusão

O Tesouro Direto continua sendo um dos melhores pontos de partida para quem busca previsibilidade e segurança — desde que você domine onde e quando incidem os custos. Sabendo do 0,20% a.a. de custódia, das possíveis taxas da corretora, do IR regressivo vigente e do IOF apenas em <30 dias, você investe com clareza, evita surpresas e mantém o foco no que importa: o retorno líquido no seu objetivo

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